Leiam e subscrevam o texto do/as amigo/as da cultura, AQUI.
por.que.
Coimbra é hoje uma cidade amarfanhada do ponto de vista cultural(...)
E é sobretudo muito triste que Coimbra continue espartilhada nesta forma de encarar a actividade cultural e a criação artística e amarrada a uma tão grande incompreensão sobre o papel destas actividades no desenvolvimento das pessoas e da comunidade.(...)
Para dizer que já chega. Para mostrar que não aceitamos com naturalidade a redução sistemática das verbas destinadas à cultura. Para apelar a uma urgente inversão de rumo (...)
Thursday, January 31, 2008
Wednesday, January 30, 2008
Friday, January 25, 2008
Thursday, January 24, 2008
estratégia de sobrevivência
olho para a janela que-
olha para o gato que-
olha para o pássaro que-
olha para a minhoca que-
olha para mim-
com hálito a terra molhada e detritos antigos
e uma interrogação de cerdas em forma de anel
a deslizar pelo ventre destes dias de húmus
que-
um casulo cheio de ovos deixa a embalar o solo.
olha que-
pequenos vermes
olha para o gato que-
olha para o pássaro que-
olha para a minhoca que-
olha para mim-
com hálito a terra molhada e detritos antigos
e uma interrogação de cerdas em forma de anel
a deslizar pelo ventre destes dias de húmus
que-
um casulo cheio de ovos deixa a embalar o solo.
olha que-
pequenos vermes
Monday, January 21, 2008
viagem nas entranhas do mundo sentado
ana B poetiza-se no Brasil.
A Confraria do Vento tem alojados os poemas da ana B aqui.
entretanto:
A Confraria do Vento tem alojados os poemas da ana B aqui.
entretanto:
havia uma viagem nas entranhas do mundo sentado // da espera // da antiguidade da pele*
e as articulações regiam-se pela espécie mais oculta
dos líquidos
a equação do malabarismo embrenhava a artífice do sono
na arqueologia descoberta das línguas dedilhadas // da bactéria gramatical // do perigo sossegado-sussurrado #
até a entrada nos pórticos salgados dos últimos continentes ligeiramente despertos/dispersos
na gestação dos imensos ombros acessos
* escolher uma ou várias
# adicionar mais
ana B
Saturday, January 19, 2008
O.M.O (Óptimo para Mulheres Oblíquas)*
agora ela sabe que.
agora ela sabe que.
é mais branco
agora ela sabe que.
é mais branco e lava melhor
agora ela sabe que.
os utensílios de cozinha servem para abotoar os olhos
agora ela sabe que.
a roupa passa-lhe os dias a ferro e amarrota-lhe os estames.
agora ela sabe que.
um mau passo faz coxear todo o vestido
e a estafa da boca é uma torneira cansada de ácaros e unguentos
agora ela sabe que.
o processo de ascensão é encardido
acaba e começa nas unhas
agora ela sabe que.
omo é a solução
e o sorriso é uma linha torta com espuma activa
que faz com que tudo se endireite
* NB: este poema deve ser esfregado aqui.
agora ela sabe que.
é mais branco
agora ela sabe que.
é mais branco e lava melhor
agora ela sabe que.
os utensílios de cozinha servem para abotoar os olhos
agora ela sabe que.
a roupa passa-lhe os dias a ferro e amarrota-lhe os estames.
agora ela sabe que.
um mau passo faz coxear todo o vestido
e a estafa da boca é uma torneira cansada de ácaros e unguentos
agora ela sabe que.
o processo de ascensão é encardido
acaba e começa nas unhas
agora ela sabe que.
omo é a solução
e o sorriso é uma linha torta com espuma activa
que faz com que tudo se endireite
* NB: este poema deve ser esfregado aqui.
Monday, January 14, 2008
Desregresso
há duas mil e oito formas de dizer adeus
definidas pela liquidez da contagem dos dias
permeáveis por dentro
alimentam-se de especiarias, flores, chocolates
e maçãs podres
às vezes riem-se à desgarrada
nervosinhas
inseguras
.
desregresso-me aí.
definidas pela liquidez da contagem dos dias
permeáveis por dentro
alimentam-se de especiarias, flores, chocolates
e maçãs podres
às vezes riem-se à desgarrada
nervosinhas
inseguras
.
desregresso-me aí.
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